Do motu proprio "Doctoris Angelici" de São Pio X:

"Nenhum Concílio celebrado posteriormente à santa morte deste Doutor, deixou de utilizar sua doutrina. A experiência de tantos séculos põe de manifesto a verdade do que afirmava Nosso Predecessor João XXII: «(Santo Tomás) deu mais luz à Igreja que todos os demais Doutores: com seus livros um homem aproveita mais em um ano, que com a doutrina dos outros em toda sua vida» "(Alocução no Consistório, 1318.)

DA "LECTURA SUPER MATTHAEUM" DE SANTO DE TOMÁS DE AQUINO:

Comentando sobre a Grande Aflição que haverá no mundo durante o período em que a "Abominação da Desolação" estiver ocupando o Lugar Santo, escreve o Angélico:

"Em seguida, haverá uma grande tribulação, porque o ensino cristão será pervertido por um falso ensino. E se esses dias não tivessem sido abreviados, ou seja, através do ensino da doutrina, da verdadeira doutrina, ninguém poderia ser salvo, o que significa que todos seriam convertidos à falsa doutrina."
[Comentário de Santo Tomás de Aquino ao Evangelho de São Mateus - Cap.24,22 - notas de Pierre d'Andria (1256-1259),(630 pags.) Tradução ao francês por Professor Jacques Ménard e Madame Dominique Pillet (2005).]

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Profanação na Igreja Matriz de Andradas - MG

O blog "Cum ex apostolatus officio" disponibilizou o vídeo de uma profanação feita na Igreja Matriz de São Sebastião, na cidade de Andradas -MG, neste último sábado dia 21/11/09.
Os profanadores são do Grupo de Congada Santa Bárbara/São Jerônimo, Ogum Guerreiro de Poços de Caldas - MG.
Como pode ser? Misturar nomes de Santos Católicos com o nome de demônios orixás!!!!

Confira no link abaixo:
http://cumexapostolatusofficio.blogspot.com/2009/11/profanacao-em-igreja-catolica-de.html

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Bula "Cum ex Apostolatus officio" - Fonte do Cânon 188 no Codex Iuris Canonici de 1917.

Capa do CIC de 1.917



Fontes do Cânon 188
As fontes do Código de Direito Canônico de 1917 se subdividem em quatro categorias:
1º Categoria
Corpus Iuris Canonici.
Este trabalho monumental foi compilado entre 1140 e 1500 e atualmente é composta por seis obras menores. As seis partes constitutivas do Corpus Iuris Canonici são:

Concórdia Canonum discordantium (de Graciano)
Libri quinque Decretalium Gregoriani IX (Papa Gregório IX)
Liber Sextus (Papa Bonifácio XIII)
Clementinae (Papa Clemente V)
Extravagantes Joannis XXII
Extravagantes comunas
Concílio de Trento
3º Categoria:
Escritos dos Pontífices Romanos
4º Categoria:
Cúria Romana
Todas as fontes do CIC estão publicadas em uma outra obra paralela intitulada: Codicis Iuris Canonici Fontes, de autoria do Cardeal Pietro Gasparri. A obra consta de nove volumes, sendo que está subdividida da seguinte forma:
Fontes I (Concílios Ecumênicos e Pontífices Romanos)
São Clemente I até Bento XIV (de 1745)

Fontes II (Pontífices Romanos)
Bento XIV (de 1746) até Pio IX. (1865)

Fontes III (Pontífices Romanos)
Pio IX (em 1867) até Bento XV
Fontes IV (Cúria Romana)
S. C. S. Off. ...........................Sacra Congregatio Sancti Ofício
S. C. Ep. al. Reg. ..................Sacra Congregatio Episcoporum et regularium

Fontes V (Cúria Romana)
S. C. Consist. ........................ Sacra Congregatio Consistorialis
C. de S. Sacramentis ........... Sacra Congregatio de Sacramentis
S. C. C. ................................... Sacra Congregatio Concilii (até 1760)

Fontes VI (Cúria Romana)
S. C. C. .......................................... Sacra Congregatio Concilii (após 1761)
S. C. super Statu regularium ...... Sacra Congregatio super Statu regularium
C. de S. religiosis .......................... Sacra Congregatio de religiosis

Fontes VII (Cúria Romana)
S. C. Prop. Fide .............................. Sacra Congregatio de Propaganda Fide
S. C. Indulg. ................................... Sacra Congregatio indulgentiis Sacrisque Reliquiis Praeposita
S. C. Indic. ..................................... Sacra Congregatio índex
S. R. C. ........................................... Sacra Congregatio Rituum (até 1790)

Fontes VIII (Cúria Romana)
S. R. C. ................................................ Sacra Congregatio Rituum (de 1804)
S. C. Caeremonial. ............................. Sacra Congregatio Caeremonialis
S. C. pró Neg. Eccles. Extraordin. ... Sacra Congregatio pro Negotiis Ecclesiasticis Extraordinariis
S. Studiorum C. ................................. Sacra Congregatio Studiorum
C. de S. Seminariis ....................Sacra Congregatio de Seminariis et de Studiorum Universitatibus
S. poenit. ............................................ Sacra Poenitentiaria Apostolica
Secret. Status ................................... Secretaria de Suae Sanctitatis
Secret. Brevium ................................ Secretaria Brevium Apostolicorum
............................... Variae Regulae servandae na Cúria Romana
Vicariatus Urbis ............................... Vicariatus Urbis

Fontes IX (Corpus Iuris Canonici e Livros Litúrgicos)
Livros Litúrgicos:
Missale Romanum (dividido em títulos, capítulos e números),
Pontifical Romano (organizado por títulos),
Caeremoniale Episcoporum (expostas em livros, capítulos e números) e a

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

SACRAMENTOS, MILAGRES E A RC[C]

Por Rodrigo Santana



O OUTRO LADO DA HISTÓRIA

Durante meus quase dez anos de participação ativa na RCC, aprendi em várias formações que os carismas extraordinários deveriam ser utilizados na evangelização, pois eles seriam os sinais que acompanhariam a pregação da palavra de Deus e confirmariam que Deus havia tocado no coração daquele fiel através do “Batismo no Espírito Santo” e à partir desse momento a pessoa haveria de ser um verdadeiro convertido à Deus.
Sempre acreditei nesta doutrina de que os carismas extraordinários são para o uso atual, e que a Igreja Católica havia deixado de utilizá-los porque havia se tornado uma igreja institucional, ritualística e hierárquica.
Passados então nove anos de participação neste movimento, comecei a estudar a Doutrina Católica sobre este tema da “atualidade dos carismas extraordinários” e percebi que tudo aquilo que havia aprendido e acreditado era totalmente incompatível com a Doutrina Católica, para não dizer ainda, que a maioria das doutrinas que aprendi na RCC haviam sido mentiras e enganações.
Meu primeiro e mais forte “choque”, foi quando estudei no Catecismo Romano, no capítulo sobre os Sacramentos em Geral, o seguinte trecho:
(...)
"Para remover dos ânimos dos fiéis toda a dúvida que jamais pudesse surgir acerca desse efeito sacramental, quis a bondade de Deus que, nas primeiras administrações, os efeitos internos fossem provados por meio de milagres. Assim, pois, devemos crer, com toda a segurança, que tais efeitos sempre produzem interiormente, por mais que subtraiam à percepção de nossos sentidos.
Por este motivo, deixamos de parte que, depois do Batismo de Nosso Salvador no Jordão, os céus se abriram e o Espírito Santo apareceu em figura de pomba, para nos advertir que Sua graça nos é infundida na alma, por ocasião do banho salutar do Batismo. Mas, como dizíamos, não nos detemos nesse fato, porque se reporta antes à significação e importância do Batismo, do que à administração dos Sacramentos.
Entretanto, não lemos porventura que, quando os Apóstolos receberam o Espírito Santo no dia de Pentecostes, e por Sua virtude se tornaram mais fortes e mais animosos, para anunciar a verdade da Fé, e arrostar perigos pela glorificação de Cristo: - então “se ouviu de repente, como vindo do céu, um ruído semelhante ao soprar de um vento impetuoso, e sobre eles pousaram línguas que se repartiam, como se fossem de fogo?”
Este milagre nos dá a entender que o Sacramento da Crisma nos confere o mesmo Espírito, e nos dá as mesmas forças [como aos Apóstolos], para que possamos resistir valorosamente à carne, ao mundo e ao demônio, nossos inimigos declarados.
Milagres assim se repetiam, por algum tempo, nos primórdios da Igreja, quando os Apóstolos administravam os Sacramentos. Deixaram de ocorrer, desde que a fé ficou bem arraigada nos corações."
(Catecismo Romano – Parte II – Capítulo I – nº22)

Pensei então que o Catecismo Romano já estivesse ultrapassado - para não dizer como um velho amigo"já superado pelo Magistério posterior". Decidi então pesquisar mais profundamente a questão. Sobre a autoridade do Catecismo Romano encontrei o seguinte ensinamento da Igreja, no Novo Catecismo da Igreja (de João Paulo II):

“O Concílio de Trento constitui neste ponto um exemplo a ser sublinhado: deu à catequese uma prioridade nas suas constituições e nos seus decretos; está ele na origem do Catecismo Romano, que também leva o seu nome e constitui uma obra de primeira grandeza como resumo da doutrina cristã: ...” (CIC nº 09)

É João Paulo II que ensina que o Catecismo Romano constitui uma obra de primeira grandeza como resumo da doutrina cristã. Concluí que não era necessário procurar outra autoridade para confiar no Catecismo Romano, bastava-me a de João Paulo II.

O segundo “choque” deu-se quando li no livro “Alimento Sólido” do Prof. Felipe Aquino, editado pela Canção Nova, os seguintes trechos de dois sermões do Papa São Leão Magno – Doutor da Igreja:
(...)
Nisto consiste, efetivamente, o vigor das grandes almas e a luz dos corações fiéis: crer, sem hesitação, naquilo que não se vê com os olhos do corpo, e fixar o desejo onde a vista não pode chegar. Como poderia nascer esta piedade, ou como poderíamos ser justificados pela fé, se a nossa salvação consistisse apenas naquilo que nos é dado ver?
Na verdade, tudo o que na vida de nosso Redentor era visível passou para os ritos sacramentais; e para que a nossa fé fosse mais firme e autêntica, à visão sucedeu a doutrina, em cuja autoridade se devem apoiar os corações dos que crêem, iluminados pela luz celeste.(...)
(Papa São Leão Magno – Sermões – citado no livro: Alimento Sólido – Prof. Felipe Aquino – pág.194 )

(...)
“Lenta é para a ignorância humana a fé em crer no que não vê e esperar o que não conhece. Foram precisos, a fim de firmar na doutrina divina, os benefícios corporais e o estímulo do milagres patentes. Pela experiência de seu tão benigno poder não duvidariam que sua doutrina traz a salvação”.(...)
(Papa São Leão Magno – Sermão sobre as bem aventuranças – citado no livro: Alimento Sólido – Prof. Felipe Aquino – pág.198 )


O ensinamento acima é tão atual que está no novo Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, promulgado por Bento XVI, no parágrafo nº225.

O terceiro “choque” confirmou os dois textos anteriores. O texto é citado pelo maior Doutor da Igreja – Santo Tomás de Aquino – na sua Catena Áurea, que cita um sermão do Papa São Gregório sobre o seguinte trecho do Evangelho de São Marcos:

“Estes são os sinais que acompanharão aos que tiverem crido: em meu nome expulsarão demônios, falarão novas línguas, pegarão em serpentes, e se beberem algum veneno mortífero, nada sofrerão; imporão as mãos sobre os enfermos, e estes ficarão curados”(Mc 16,17)

“Mas porque não fazemos estes milagres, cremos menos nós?

Mas estas coisas foram necessárias nos princípios da Igreja. Foi preciso, para que crescesse a fé dos crentes, que esta fosse nutrida pelos milagres. Porque quando plantamos um arbusto o regamos até que cresça suficientemente, e suspendemos a irrigação quando sabemos que enraizou bem.

Mas é preciso a nós considerar mais atentamente outros milagres especiais, que faz-se agora todos os dias na Santa Igreja, e que fazia-se então corporalmente por meio dos Apóstolos.

Quando os sacerdotes impõem suas mãos sobre os crentes, e se opõe, com a graça que lhes é dada de exorcizar, a permanência do espírito maligno no coração daqueles, não fazem outra coisa que soltar deles os demônios.

E o fiel que abandona o espírito mundano e canta os santos mistérios, falará novas línguas; dominará as serpentes, se com suas boas exortações tira a malícia do coração do seu próximo; beberá licor venenoso e não lhe fará dano, se ouve maus conselhos e não se deixa levar ao mal por eles; porá, enfim, as mãos sobre os enfermos, e ficarão estes curados, todas as vezes que, vendo vacilar o seu próximo do caminho do bem, fortificar-lhe com o exemplo de suas boas obras. E seus milagres, são tanto maiores, quanto que são espirituais, e quanto que por eles despertam do seu sono, não nos corpos, senão nas almas”.

(Papa São Gregório Magno, homilia in Evangelia, 29)
http://hjg.com.ar/catena/c388.html

Vemos acima uma das principais passagens do Evangelho de São Marcos, que é muito utilizada pela RCC, comentada por um santo-papa-doutor da Igreja Católica, que nos dá um ensinamento totalmente contrário àquilo que é ensinado na RCC. O Santo Papa nos ensina que hoje, os milagres não são mais necessários, e também que são tanto maiores, porque são espirituais.

O quinto “choque” me deu ainda mais convicções de que a RCC estava infinitamente fora do catolicismo. São Jerônimo – doutor da Igreja – comenta sobre o Evangelho de São Marcos:

São Jerônimo comenta: “Os milagres foram precisos ao princípio para confirmar com eles a fé. Mas, uma vez que a fé da Igreja está confirmada, os milagres não são necessários” (Comm. in Marcum, ad loc.), e:
“Nos primeiros tempos da expansão da Igreja, estes fatos miraculosos que Jesus anuncia cumpriram-se de modo freqüente e visível. Os testemunhos históricos destes acontecimentos são abundantíssimos no Novo Testamento (cfr. p. ex. At 3, 1-11; 28, 3-6) e noutros escritos cristãos antigos. Era muito conveniente que assim sucedesse para mostrar ao mundo de uma maneira palpável a verdade do cristianismo. Mais tarde, continuaram a realizar-se milagres deste tipo, mas em menor número, como casos excepcionais. Também é conveniente que assim seja porque, por um lado, a verdade do cristianismo está já suficientemente atestada; e, por outro, para dar lugar ao mérito da fé”
(fonte: Edições Theologica).

E ainda:

"[Recebemos o Espírito] não para realizar prodígios, mas o suficiente para levar uma vida honesta e santamente comprometida. Mesmo que se admita que hoje tenha diminuído o carisma dos milagres, isso não nos pode prejudicar, nem poderemos utilizá-lo como desculpa quando tivermos de prestar contas de nossas obras"
( São João Crisóstomo – Doutor da Igreja - Da Verdadeira Conversão 8).
E também:
“No início se davam sinais aos não-crentes. A nós, porém, na plenitude da Igreja, importa compreender a verdade. Já não por sinais, mas pela fé”. (Santo Ambrósio (+397) – Bispo – Livro: “A minha Igreja”- Editora Cléofas – Prof. Felipe Aquino – pág. 144 – 4ºedição)

Aqui São Jerônimo confirma o ensinamento de que não há mais necessidade dos milagres, com a ressalva de que estes possam ocorrer em menor número, como casos excepcionais, como é o caso dos milagres realizados pelo Padre Donizeti, na década de 60, na cidade de Tambaú-SP. Na RCC, ao contrário, a ocorrência dos milagres deve ser a regra, enquanto que o “não ocorrer milagres” deve ser o caso excepcional. Além disso, São Jerônimo destaca o papel da Fé, ou seja, para que esta tenha seu mérito.
São João Crisóstomo sustenta que mesmo que hoje tenha diminuído o carisma dos milagres, isso não nos pode prejudicar. Na RCC é o contrário, se não usam-se os carismas o movimento ficaria prejudicado.

Podemos então perceber que em “via de regra” os milagres passaram para os sinais sacramentais, por isso não vemos mais estes ocorrerem normalmente em nossas Paróquias, nas Missas, nos Terços e em outras atividades paroquiais. Os milagres ocorrem internamente, ou seja, nas almas através dos sacramentos da Igreja. Ainda que hoje alguém precisasse de um milagre para crer, ordinariamente teria que crer na Igreja, que é uma prova incontestável (um milagre) da perpetuidade da Doutrina de Nosso Senhor durante dois mil anos.

O que então podemos verificar quanto às doutrinas enganosas ensinadas pela RCC? Um movimento que coloca o termo “Católica” em seu nome não deveria ao menos seguir a Doutrina Católica? Infelizmente o que temos visto é o contrário.
Quem mais nega obstinadamente a instituição dos Santos Sacramentos, do que os protestantes?
Onde foi que surgiu esta falsa doutrina da “atualidade dos carismas”?
A resposta é simples: no protestantismo. Onde supostos “pastores” interpretam as Sagradas Escrituras a seu “bel prazer” e inventam diversas interpretações falsas para as passagens bíblicas.
Esses hereges de “um só livro” fazem tudo o quanto podem para destruir a Sagrada Doutrina Sacramental, para isso fazem “caricaturas” dos Sacramentos Católicos em suas igrejolas falsificadas.
No lugar do Santo Crisma inventaram o tal “batismo no espírito santo” que não é mais nada do que uma legítima “experiência” de “descarga emocional”, onde se utilizam de músicas sentimentais melodramáticas e rock agitado para gerar esta “descarga”, além de uma bem colocada “fanfarra de vozes” que tentam a todo custo fazer uma “lavagem cerebral” nos fiéis. Depois, para inventarem uma prova real de que este “batismo no espírito (de porco)” é verídico apelaram para o seu falso “dom de línguas”, que nada tem a ver com o dom das línguas dos tempos apostólicos. O “dom de línguas” protestante é uma verdadeira vibração das cordas vocais, onde a língua fica se debatendo dentro da boca fazendo uma horripilante repetição de sílabas. Bem diferente é o verdadeiro dom das línguas (idiomas) dos apóstolos, onde esses, através de um maravilhoso milagre do Espírito Santo, passaram a falar e entender os diversos idiomas de todas as nações para que pudessem pregar o Evangelho ao mundo inteiro.
No lugar do Sacramento da Penitência (confissão) inventaram as tais seções de cura e libertação, onde são realizados falsos milagres e falsas curas. Pois em sua grande maioria são curas temporárias e imperfeitas realizadas através do emocionalismo a que são submetidos os fiéis. Já no sacramento da penitência a pessoa é curada na alma, tanto das feridas, que são os pecados veniais, quanto da ressurreição da alma, caso ela esteja morta pelo pecado mortal.
O principal e mais importante Sacramento que é a Eucaristia, Corpo e Sangue de Cristo, alimento da alma é substituído pela santa ceia. Assim os fiéis protestantes ficam privados do alimento indispensável para a manutenção da vida da alma.

É preciso entender também porque os sacramentos são em número de sete, para percebermos qual era o milagre que acompanhava cada sacramento no tempo dos apóstolos. O Catecismo Romano nos ensina muito bem:

“A razão de não ser maior, nem menor o seu número, podemos mostrá-la, de modo provável, por uma analogia entre a vida natural e a sobrenatural.
Para viver, conservar-se, levar uma vida útil a si mesmo e a sociedade, precisa o homem de sete coisas: nascer, crescer, nutrir-se; curar-se, quando adoece; recuperar as forças perdidas; ser guiado na vida social, por chefes revestidos de poder e autoridade; conservar-se a si mesmo e ao gênero humano, pela legítima propagação da espécie. Todas estas funções também se adaptam, indubitavelmente, àquela outra vida pela qual a alma vive para Deus. Dessa correlação se pode obviamente inferir o número dos Sacramentos”. (Catecismo Romano)


O Santo Batismo é o nosso nascimento para a Vida da Graça. O Espírito Santo passa a habitar nossa alma, e é expelido pela primeira vez o espírito do demônio.
MILAGRE EXTRAORDINÁRIO = os céus se abriram … (visível)
Milagre ordinário = recebe-se o Espírito Santo. (invisível)

O Santo Crisma é quando nos tornamos adultos na Vida da Graça, soldados de Cristo, prontos para o combate da Fé.
MILAGRE EXTRAORDINÁRIO = DOM DAS LÍNGUAS. (VISÍVEL)
Milagre ordinário = sete dons ordinários do Espírito Santo. (invisível)

O Santo Sacrifício (Missa) é o alimento da alma para a Vida da Graça.
MILAGRE EXTRAORDINÁRIO = Morte de Deus Filho, dando sua Carne e seu Sangue para a vida do mundo. Também os Milagres Eucarísticos (Lanciano, etc)
Milagre Ordinário = Transubstanciação – comunhão do Corpo e Sangue de Cristo.

O Sacramento da Penitência (confissão) é a ressurreição da alma para novamente estar na Vida da Graça.
MILAGRE EXTRAORDINÁRIO = Ressurreição de pessoas mortas (Lázaro, Tábita)
Milagre Ordinário = Ressurreição espiritual da alma morta pelo pecado mortal.

O Sacramento da Extrema Unção nos tira os remanescentes do pecado e restaura as forças da alma.
MILAGRE EXTRAORDINÁRIO = cura de pessoas enfermas.
Milagre Ordinário = perdão de pecados veniais, e se for da Vontade Divina a restauração da saúde.

Os outros dois Sacramentos (ordem e matrimônio) por serem para os estados de vida não possuem sinais prodigiosos para que sejam correlacionados a milagres extraordinários.

Voltando para o assunto da RCC, pode-se concluir que ela é protestante, com raízes protestantes, tronco protestante e frutos protestantes. É uma verdadeira invasão protestante no seio da Igreja Católica. Protestantismo este condenado infalivelmente pela Igreja no Concílio de Trento. Todos estão cansados de saber e os carismáticos ainda confessam em vários de seus livros que a RCC nasceu nos Estados Unidos, através de encontros de pentecostais com católicos, e que esses encontros eram administrados pelos pentecostais. Esse próprio fato já condena o movimento, pois assim adverte o Santo Ofício em carta aos bispos da Inglaterra:

“Não se pode de modo algum tolerar, porém, que os fiéis cristãos e os homens eclesiásticos rezem pela unidade cristã sob a guia de hereges e, coisa pior ainda, segundo uma intenção profundamente manchada e infecta de heresia”. (Dz 2887 – Santo Ofício – sob Pio IX)

Essa doutrina da “atualidade dos carismas extraordinários” serve unicamente para destruir a doutrina sacramental, principalmente do Crisma, Eucaristia e Penitência. Seria o mesmo que impedir uma criança de crescer, comer e de curar um ferimento.
Conclui-se então que dar crédito à falsa doutrina protestante/carismática da “atualidade dos carismas extraordinários” é o mesmo que negar a Doutrina Sacramental instituída por Nosso Senhor Jesus Cristo.

Neste sentido vale a pena também lembrar a exortação do Concilio Vaticano II sobre este tema:

“[...] Não devemos pedir temerariamente (imprudentemente) estes dons, nem esperar deles com presunção os frutos das obras apostólicas; é aos que governam a Igreja que pertence julgar da sua genuinidade e da conveniência do seu uso, e cuidar especialmente de não extinguir o espírito, mas tudo ponderar, e reter o que é bom (cf. lTs 5,12-21 e 19-21)”
cf. Lumem Gentium n. 12.

E ainda:

Por isso, diz Agostinho “Atualmente, todos recebem o Espírito Santo e, não obstante, não falam as línguas de todos, porque a Igreja já fala as línguas de todos os povos, e aquele que não pertence à Igreja não recebe o Espírito Santo”. (Sto. Agostinho – tract. 32, n. 7,39: ML 35, 1645 – Suma Teológica II–II – q.176 ad.1 – Sto. Tomás de Aquino - Editora Loyola)

"Quem em nossos dias, espera que aqueles a quem são impostas as mãos para que recebam o Espírito Santo, devem portanto falar em línguas , saiba que esses sinais foram necessários para aquele tempo. Pois eles foram dados com o significado de que o Espírito seria derramado sobre os homens de todas as línguas, para demonstrar que o Evangelho de Deus seria proclamado em todas as línguas existentes sobre a Terra. Portanto o que aconteceu, aconteceu com esse significado e passou".
(Santo Agostinho -Homilias em 1 João 6 10; NPNF2, v. 7, pp. 497-498.)

A afirmação abaixo nos deixa claro que hoje não há necessidade de milagres, pois eles são demonstrados pela dúplice tradição católica que confirma estes fatos extraordinários:

A prova tirada dos milagres de Jesus Cristo, sensível e manifesta para as testemunhas oculares, absolutamente não perdeu a sua força e clareza diante das gerações seguintes. Nós encontramos esta prova, com absoluta certeza, na autenticidade do Novo Testamento, na tradição oral e escrita de todos os cristãos. É por meio desta dúplice tradição que devemos demonstrá-la ao incrédulo que a rejeita ou aos que, sem admiti-la ainda, a desejam”. (Dz 2753 – Teses Subscritas por Lois-Eugène Bautain opostas ao Fideísmo – Gregório XVI)

Vale ainda dizer que os carismas ordinários que provém do Espírito Santo podem e devem ser utilizados por todos os fiéis e nesse sentido todos os cristãos devem ser carismáticos. Outro aspecto importante à esclarecer é que os carismas extraordinários ainda podem ocorrer atualmente, mas numa escala bem menor, e como casos excepcionais.

MILAGRES FALSOS OU VERDADEIROS?

Outro ponto importante a ser esclarecido seria sobre o modo de ocorrência dos milagres. Santo Tomás de Aquino na Suma Teológica nos dá os devidos esclarecimentos:

"Respondo: Entre os milagres, há os que não são verdadeiros, mas fatos imaginários, que enganam o homem, fazendo-o ver o que não existe. Outros, são fatos reais, embora não mereçam verdadeiramente o nome de milagres, pois são produzidos por certas causas naturais. Ora, dessas duas categorias de milagres podem ser feitas pelos demônios.
Os verdadeiros milagres não podem ser realizados senão pelo poder divino, pois Deus os produz para a utilidade do homem. E isto de dois modos: Primeiro, para confirmar a verdade pregada. Segundo, para manifestar a santidade de alguém, que Deus quer propor como exemplo de santidade. Ora, no primeiro caso, os milagres podem ser realizados por todos os que pregam a verdadeira fé e invocam o nome de Cristo, o que, às vezes, pode ser feito pelos próprios maus. Por isso, a respeito das palavras de Mateus “acaso não profetizamos em teu nome?”etc., diz Jerônimo: “Profetizar ou fazer milagres e expulsar demônios, às vezes não vem do mérito de que o faz; mas é invocação do nome de Cristo que o faz para que os homens honrem a Deus, por cuja invocação se realizam tantos milagres”. "
(Suma Teológica- II-II, q. 178 ad.2)

Um exemplo destes três modos de ocorrência poderíamos tirar do dom das línguas:

1)Para o primeiro modo podemos citar o falso dom de línguas carismático/pentecostal, que engana os fiéis fazendo-os acreditar que aquele som é o verdadeiro milagre.

2)No segundo modo podemos citar o caso de um homem poliglota que fala em cinco idiomas diferentes. Se ele chegasse numa assembléia e começasse a falar em alta voz diversas palavras em vários idiomas os fiéis poderiam certamente acreditar que esse fato miraculoso é o dom das línguas. Mas na verdade foram utilizadas causas naturais.

3) No terceiro modo poderíamos citar o dom das línguas dos Apóstolos, que passaram a falar e compreender, por um fantástico milagre os idiomas (línguas) de todos os povos.
Poderia ainda se fazer a mesma analogia com os demais carismas do Espírito Santo, mas deixaremos essa tarefa para o leitor.

FIDEÍSMO

Um último ponto ainda resta para concluirmos o assunto. É que toda esta falsa doutrina da “atualidade dos carismas” serve somente para confirmar e promover a principal falsa doutrina “do batismo no espírito” que eles propagam “aos sete ventos”.
Essa doutrina exige que o fiel tenha uma “experiência com Deus”- como se Deus fosse sentimentalismo – e através desta “experiência” que seria confirmada pelos “carismas do espírito santo”, o fiel estaria certo de que Deus está com ele e nele. Mas como essa “experiência com Deus” dos carismáticos não é sobrenatural e sim natural, os seus pretensos “carismas” também são na sua grande maioria naturais. Como o falso dom de línguas que não é milagre e sim aptidão natural para vibrar a língua sem parar.
O que eles não viram é que esta doutrina da experiência é condenada também pelo Catecismo da Igreja Católica:

2005 – “Sendo de ordem sobrenatural, a graça escapa à nossa experiência e só pode ser conhecida pela fé. Não podemos portanto basear-nos em nossos sentimentos ou em nossas obras para daí deduzir que estamos justificados e salvos.”

Agora poderiam objetar que o Catecismo diz que é a graça que escapa à nossa experiência e não o Espírito Santo. Mas então já respondemos com o nº 2003: A graça é antes de tudo e principalmente o dom do Espírito Santo que nos justifica e santifica.

A condenação do Magistério da Igreja para com a falsa doutrina da experiência deita suas raízes na heresia do Fideísmo, que “não reconhece a importância do conhecimento racional e do discurso filosófico para a compreensão da Fé, melhor, para a própria possibilidade de acreditar em Deus”. (Encíclica Fides et Ratio – João Paulo II – nº55)
No Fideísmo tudo fica atribuído à Fé, até mesmo aquilo que é natural passa a ser “sobrenatural”, o que é um exagero. Como é caso do falso dom de línguas. (Insisto neste ponto das línguas por ser este um exemplo bem didático).

A RCC foi o único movimento que levou um “puxão de orelha” de João Paulo II, por cair na heresia do Fideísmo:
“Na minha recente Carta Encíclica Fides et ratio adverti contra um fideísmo que não reconhece a importância da obra da razão, não só para uma compreensão da fé, mas também para o próprio ato de fé.”(DISCURSO DE JOÃO PAULO II AOS RESPONSÁVEIS DO MOVIMENTO CARISMÁTICO CATÓLICO - 30 de Outubro de 1998 – disponível no site do Vaticano)

João Paulo II, ainda aponta os critérios para o discernimento sobre a autenticidade dos carismas:
(...)
6. Pode-se apontar alguns critérios de discernimento geralmente seguido por ambas as autoridades eclesiásticas, como professores e diretores espirituais:
a. Conformidade com a fé da Igreja em Jesus Cristo (cf. 1 Cor 12, 3), um dom do Espírito Santo não pode ser contrário à fé que o mesmo espírito inspira toda a Igreja. «"Podeis reconhecer nisto o Espírito de Deus: todo espírito que confessa Jesus Cristo, vindo na carne é de Deus, e todo espírito que não confessa Jesus não é Deus" (1 Jo 4, 2-3).
b. A presença dos "frutos do Espírito: amor, alegria, paz" (Gl 5, 22). Qualquer dom do Espírito promove o progresso de amor, tanto na mesma pessoa, e na comunidade, portanto, produz alegria e paz.
Se um carisma causar embaraço e confusão, ou significa que não é autêntico ou não é usado corretamente. Como São Paulo, afirma: "Deus não é um Deus de confusão mas de paz" (1 Cor 14, 44). Sem a caridade, mesmo os carismas mais extraordinários carecem de utilidade (cf. 1 Cor 13, 1-3; Mt 7, 22-23).
c. A harmonia com a autoridade da Igreja e na aceitação das suas disposições. Após definir regras muito estritas para a utilização dos carismas na Igreja de Corinto, São Paulo, afirma: "Se alguém se julga um profeta ou inspirado pelo Espírito, reconheceça no que vos escrevo um mandamento do Senhor" (1 Coríntios 14 , 37). O verdadeiro carismático reconhece-se por sua sincera mansidão para com os pastores da Igreja. Um carisma não pode levantar a rebelião, nem provocar a ruptura da unidade. (…)
(João Paulo II – Audiência Geral – A Igreja, comunidade de Carismas – 24/06/92- disponível no site do Vaticano – em espanhol)

A conclusão é bem visível, existe um outro lado da história que não é o lado carismático, mas o lado Católico. De qual lado você vai ficar?
Reflita seriamente sobre estes fatos, você pode estar sendo enganado!


"Porque me viste, creste? Bem aventurados os que não viram e creram".(Jo 20,29)

“Mas como disse o Apóstolo que a fé é a posse antecipada das coisas que se esperam (Heb 11,1), mas que não se vêem evidentemente, se deduz que, nas que estão à vista, não cabe fé, senão conhecimento. Se, pois, Tomé viu e tocou, por que se lhe disse: "Porque me viste, creste"? Mas uma coisa viu e outra creu; viu ao homem, e confessou à Deus. Muito alegra o que segue: "Bem aventurados os que não viram e creram". Nesta sentença estamos especialmente compreendidos, porque Aquele a quem não temos visto em carne, o vemos pela fé, se a acompanhamos com as obras, pois aquele que crê verdadeiramente executa obrando o que crê.”
(Papa São Gregório, In Evang. hom. 26 – Catena Áurea – Jo 20,29)


“Se alguém dizer, oxalá houvesse vivido naqueles tempos, e houvesse visto o Senhor fazendo milagres, que se acuda a esta palavra: “Bem-aventurados os que não viram e creram”” (São João Crisóstomo, in Ioannem, hom. 86 – Catena Áurea – Jo 20,29)

segunda-feira, 27 de julho de 2009

CRÍTICA - ANTI ENCÍCLICA CARITAS IN VERITATE

Comentário muito bom sobre a nova Anti-encíclica do sr. Ratzinger, confira:

http://aciesordinata.wordpress.com/

terça-feira, 14 de julho de 2009

EXORCISMO DO PAPA LEÃO XIII - forma completa

Autor: Papa Leão XIII

Fonte: Raccolta

Tradução: Rodrigo Santana

EXORCISMO CONTRA
SATANÁS E OS
ANJOS REBELDES
(forma completa)

Publicado por ordem de Sua Santidade o Papa Leão XIII

Em Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo

Salmo 67

Levanta-se Deus e sejam dispersos seus inimigos e fujam de sua presença os que lhe odeiam.
Como se dissipa o fumo se dissipem eles, como se derrete a cera ante o fogo, assim perecerão os impíos ante Deus.

Salmo 34

Senhor, peleja contra os que me atacam; combate aos que lutam contra mim.
Sofram uma derrota e caiam envergonhados os que me perseguem à morte.
Retornem a espada cheios de vergonha os que maquinam minha perdição.
Sejam como a palha levada pelo vento, quando o anjo do Senhor vier acossá-los.
Torne-se tenebroso e escorregadio o seu caminho, quando o anjo do Senhor vier perseguí-los.
Porque sem motivo me armaram laços; para me perder, cavaram um fosso sem motivo.
Que lhes surpreenda um desastre imprevisto; apanhe-os a rede por eles mesmos preparada, caiam eles próprios na cova que abriram. Minha alma se alegra com o Senhor e gozará de sua salvação.Glória ao Padre, ao Filho, e aoEspírito Santo.Como era no princípio, agora e sempre, pelos séculos dos séculos. Amém.
Súplica a São Miguel Arcanjo.

Gloriosíssimo Príncipe da Milícia Celestial, São Miguel Arcanjo, defendei-nos na luta que temos combatido “contra os principados e potestades, contra os chefes deste mundo tenebroso, contra os espíritos malignos espalhados pelos ares”. Vinde em auxílio dos homens que Deus criou incorruptíveis à sua imagem e semelhança, e a tão “grande preço resgatados” da tirania do demônio. Com os exércitos dos anjos bons peleja hoje os combates do Senhor, como outrora lutaste contra Lúcifer, chefe da soberba e contra seus anjos apóstatas. Eles não puderam vencer, e perderam seu lugar no céu. “Foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente e denominado diabo e satanás, o sedutor do universo: foi precipitado na terra e com ele foram lançados seus anjos” (Apoc. 12,8-9)

Eis que o antigo inimigo e homicida tem se erguido com impetuosidade. Transfigurado em “anjo de luz” (II Cor. 11, 14), com a escolta de todos os espíritos malignos, cercou e invadiu a terra inteira, e se instala em todo lugar, com o desígnio de manchar ali o Nome de Deus e de Seu Cristo, de roubar as almas destinadas à coroa da Glória Eterna, de destruí-las e perdê-las para sempre.

O dragão maldito transvasou, como rio imundíssimo, o veneno de sua iniqüidade em homens depravados de mente e corruptos de coração: incutiu-lhes o espírito de mentira, impiedade, blasfêmia, e seu hálito mortífero de luxúria, de todos os vícios e iniqüidades.

Os mais maliciosos inimigos tem enchido de amargura a Igreja, esposa do Cordeiro Imaculado, tem-lhe dado a beber absinto, tem posto suas mãos ímpias sobre tudo o que para Ela é mais sagrado. Onde foram estabelecidas a Sé do Beatíssimo Pedro e a Cátedra da Verdade como Luz para as Nações, eles tem erguido o Trono da Abominação e da Impiedade, de sorte que, ferido o Pastor, possa dispersar-se o rebanho.
Ó invencível Príncipe, ajuda o povo de Deus contra a perversidade dos espíritos que lhes atacam e dai-lhes a vitória. Amém.
indulgência de 500 dias (Leão XIII, Motu proprio, 25 de setembro de 1.888; S.P.Ap., 4 de maio de 1.934)ACTA SANCTA SEDIS 23 (ASS 23 – 1890-91) –PÁGINAS 743 A 746

A Igreja te venera como seu guardião e patrono, se gloria que és seu defensor contra os poderes nocivos terrenos e infernais; Deus te confiou as almas dos redimidos para colocá-los no estado de suprema felicidade. Roga ao Deus da Paz que esmague Satanás sob os nossos pés, para que já não possa reter cativos os homens e prejudicar a Tua Igreja. Oferece nossas orações ao Altíssimo, para que o quanto antes desçam sobre nós as misericórdias do Senhor (Salmo 78,8), e sujeita o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e satanás, para o precipitar encadeado nos abismos, de modo que não possa nunca mais, seduzir as nações. ( Apoc.20,3). Segue…

Depois disto, confiados em tua proteção e patrocínio, com a sagrada autoridade da Santa Mãe Igreja, nos dispomos a rechaçar a peste das fraudes diabólicas, confiados e seguros em nome de Jesus Cristo, Nosso Deus e Senhor.

Eis aqui a Cruz do Senhor, fugi potências inimigas !

R. Venceu o Leão da tribo de Judá, o descendente de Davi.
Que a tua misericórdia, Senhor, seja sobre nós.
R.Como nós esperamos em Ti.
Senhor, escuta nossa oração.
R. E chegue a Ti nosso clamor
O Senhor esteja convosco. (Somente o sacerdote)
R. E com teu espírito).

Oremos: Deus e Pai de Nosso Señor Jesus Cristo, invocamos Teu Santo Nome e suplicantes imploramos Tua clemência, para que, por intercessão da Imaculada Sempre Virgen Maria Mãe de Deus, de São Miguel Arcanjo, de São José esposo da Santíssima Virgen, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e de todos os Santos, dignai-Vos prestar-nos Vosso auxílio contra Satanás e todos os demais espíritos imundos que vagam pelo mundo para dar a perder o gênero humano e para a perdição das almas. Amém.

Exorcismo: Te exorcizamos, espírito imundo, potência satânica, invasão do inimigo infernal, legião ou seita diabólica, em nome e virtude de Nosso Senhor Jesus Cristo +sejas desarreigado e expulso da Igreja de Deus, das almas criadas à imagem de Deus e resgatadas pelo Precioso Sangue do Divino Cordeiro +. Desde esse momento, não te atrevas mais, pérfida serpente , a enganar o gênero humano, perseguir+ a Igreja de Deus e sacudir e joeirar como trigo os eleitos de Deus +. No-lo manda Deus Altíssimo, a quem em tua insolente soberba ainda pretendes assemelhar-te, “o qual quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” (II Tim. 2).
Manda-to Deus Pai +.
Manda-to Deus Filho +.
Manda-to Deus Espírito Santo +.
Manda-to a Majestade de Cristo, o Verbo Eterno de Deus feito homem, que para salvação de nossa progênie perdida pôr tua inveja-se humilhou e “tornou obediente até à morte”. (Fil. 2,8).Ele que edificou a Sua Igreja sobre pedra firme e prometeu que as portas do inferno não prevaleceriam jamais contra Ela, querendo permanecer com Ela “todos os dias até ao fim do mundo”(Mat 28,20). Manda-to o sinal sagrado da Cruz, e a virtude de todos os Mistérios de nossa Fé Cristã+. Manda-to a poderosa Mãe de Deus, a Virgem Maria, que desde o primeiro instante da sua Imaculada Conceição, pela sua humildade esmagou a tua cabeça orgulhosa +.
Manda-to a Fé dos Apóstolos Pedro e Paulo e todos os outros Santos Apóstolos+. Manda-to o sangue dos mártires e a piedosa intercessão de todos os Santos e Santas +.Então, dragão amaldiçoado e toda legião diabólica, nós te esconjuramos:Pelo Deus+Vivo, Pelo Deus+ Verdadeiro, Pelo Deus+ Santo,
Pelo Deus que tanto amou o mundo que lhe deu Seu Único Filho, para quem crer n’Ele, não pereça mas tenha a vida eterna ( Jo, 14-15)

Cessa de enganar as criaturas humanas e de derramar sobre elas o veneno da condenação eterna. Cessa de danificar a Igreja e de armar laços à sua liberdade.Vai-te embora satanás, inventor e mestre de enganos, inimigo da salvação dos homens.Cede lugar a Cristo, em Quem não encontraste nada em tuas obras.
Cede o lugar à Igreja - Única, Santa, Católica, Apostólica - que o próprio Cristo adquiriu com o Seu Sangue. Humilha-te sob a poderosa Mão de Deus, treme e foge à invocação, feita por nós, do Santo e terrível Nome de Jesus que faz tremer o inferno: a Quem as Virtude dos Céus, as Potestades e as Dominações estão submissas; e que os Querubins e os Serafins louvam sem cessar, dizendo:
“Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus dos Exércitos.”

Senhor, ouvi a minha oração.
R. E chegue até Vós o meu clamor.
O Senhor esteja convosco...(para os sacerdotes)
R. E com teu espírito.

Oração final ( de joelhos)

Oremos:Deus do Céu, Deus da Terra, Deus dos Anjos, Deus dos Arcanjos.Deus dos Patriarcas, Deus dos Profetas, Deus dos Apóstolos.Deus dos Mártires, Deus dos confessores, Deus das Virgens.Deus que tendes o poder de dar a vida depois da morte, o repouso depois do trabalho.Porque não há outro Deus senão vós; e, que não pode haver outro a não ser Vós: Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis, cujo Reino não terá fim.Com humildade, suplicamos que a Vossa Gloriosa Majestade se digne livrar-nos poderosamente, e sãos e salvos de todo o poder, laço e mentira e malvadez dos espíritos infernais.

Das emboscadas do demônio,
R. Livrai-nos Senhor.
Dignai-vos conceder à nossa Igreja a segurança e a liberdade para Vos servir.
R. Nós Vos suplicamos, ouvi-nos Senhor.
Dignai-vos humilhar os inimigos da Santa Igreja.
R. Nós Vos suplicamos, escutai-nos Senhor.
(Aspergir com água benta as pessoas e o lugar.)

Senhor, não recordes nossos delitos nem os de nossos pais, nem tomes vingança de nossos pecados (Tobias, 3,3)
Pai nosso …
Bibliografia:
1)THE RACCOLTA OR COLLECTION OF INDULGENCED (Texto completo)
PRAYERS & GOOD WORKS – pg. 125
By AMBROSE ST JOHN
NIHIL OBSTAT: +HENRICUS S. BOWDEN, Censor Deputatus.
IMPRIMATUR: + EDMUNDUS SURMONT, Vicarius Generalis.
Westmonasterii, die 10 Maii, 1909.
The Oratory, Birmingham, November 28, 1909.
http://www.freewebs.com/wallmell/Raccolta1910.pdf
ou
ACTA SANCTA SEDIS 23 (ASS 23 – 1890-91) –PÁGINAS 743 A 746
CONFIRA NO LINK ABAIXO:
http://www.vatican.va/archive/ass/documents/ASS%2023%20[1890-91]%20-%20ocr.pdf

2)Livro: The Raccolta or a Manual of Indulgences
Por Christopher, Joseph P., Spence, Charles E., Rowan, John F.
Editora: Saint Athanasius Press – setembro 2003 – pág. 339-340
ISBN-13: 9780970652669

O leitor ainda tem a possibilidade de consultar o livro citado acima em sua versão digital que contém o mesmo exorcismo em inglês, que pode ser acessado no seguinte link, na página nº 340:
http://books.google.com/books?id=aJHKTdv3gncC&printsec=frontcover&hl=pt-BR&source=gbs_navlinks_s
Obs: Nesta versão falta uma parte do texto.

3)outra edição: The Raccolta, 1930, Benziger Bros., pp. 314-315

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Não farás para ti imagem alguma ...


Imagem de Martinho Lutero





Os protestantes sempre condenaram os Católicos por venerarem as imagens dos Santos que estão no céu. Mas agora parece que eles também resolveram fazer imagens para si próprios.

Que contradição!

Será que agora os Dogmas Católicos também viraram doutrina protestante!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

PORQUE O VATICANO AINDA NÃO CONDENOU A RC[C] ?


TESTEMUNHO

Após dez de participação ativa na RCC percebi que algo não ia bem. Não havia feito quase nenhum progresso em minha vida espiritual. Ao contrário percebia que me tornava cada vez mais sentimental, mas não no sentido romântico e amoroso que muitos definem como ser sentimental. Mas sentimental no sentido "latu", ou seja, meus atos eram todos dominados pelos sentimentos. Minhas ações se tornavam cada vez mais veículos fora da razão, mais comandados por aquilo que sentia do que por aquilo que pensava.
Se fosse alegria, me exaltava no máximo possível como pular bem alto, cantando, suando como se louvar a Deus fosse um verdadeiro carnaval. Quando me sentia carente e escutava qualquer um dizendo que Deus amava, a emoção me levava quase todas as vezes a chorar. É o que também continuo observando em muitas pessoas que ainda participam da RCC.
Partindo daí fui percebendo muitos fatores que me levaram a estudar mais profundamente o assunto. Juntamente com um colega, também ex-carismático, passei a me aprofundar e a perceber o quanto herético era tudo aquilo.
Primeiramente o que me chamou mais atenção foi a falta de conhecimento sobre o dom de línguas, muito difundido na RCC. Passei a procurar na Tradição da Igreja o que os Santos Doutores ensinavam sobre o assunto, pois já que é um dom que foi tão difundido na Igreja primitiva, seria impossível que os doutores da Igreja não tivessem falado nada à respeito.
Felizmente me deparei com Santo Tomás de Aquino, autor da Suma Teológica. Este fato deixou-me um tanto confuso, pois o que Santo Tomás ensinava era diferente daquilo que aprendi durante anos na RCC. Pesquisei também escritos de Santo Agostinho, Santo Irineu, São João Crisóstomo, São Gregório Magno, São Leão Magno e por incrível que fosse, o consenso unânime entre eles era de que o dom de línguas era falar em vários idiomas sem que houvesse necessidade de se aprender as línguas, ou seja, por milagre.
Mais tarde fui compreender que o fato de se utilizarem deste falso dom de línguas servia-lhes somente para provar e promover outra coisa também falsa: seu herético “batismo no espírito”, que de todas suas heresias, poderíamos nomeá-la de “tronco com raízes”.

ENSINAMENTO DE HERESIAS DE FORMA EXPLÍCITA

O interessante foi que eu havia aprendido na RCC que o dom de línguas era uma forte consequencia ou sinal, daquilo que chamavam de “batismo no espírito santo” que mais tarde apelidei de “batismo no espírito de porco”. Ensinavam que quem possuia o seu fantástico dom de línguas era uma pessoa nova, pois que isso era uma evidência clara de que a pessoa realmente havia experimentado seu funesto “batismo no espírito”. Comecei então a refletir: se este dom de línguas ensinado por eles é falso, então porque o tal “batismo no espírito” também não pudesse ser outra obra da falsidade.
Comecei então a estudar documentos do magistério que versavam sobre este assunto.
O choque mais forte que tomei durante esse aprofundamento foi quando me deparei com a Encíclica Pascendi Dominici Gregis de um tal Papa São Pio X, do qual nunca havia ouvido falar. Esta encíclica é de leitura obrigatória a todo carismático que tem dúvidas sobre a autenticidade da RCC. Ela condenada a heresia do Modernismo que o autor define como a reunião de todas as heresias. Este documento ensina bem detalhadamente que existem vários tipos de modernistas. Para o carismático especificamente, somente é necessário se ater sobre três dos tipos: o crente, o filósofo e o teólogo, já que os outros tipos derivam desses três principais. Ao estudar sobre o modernista crente percebemos que ele baseia toda sua percepção da existência de Deus somente através de sua experiência individual. O que a RCC chama de “batismo no espírito” é amplamente condenado pela referida encíclica e também pelo Concílio Vaticano I, na sua constituição sobre a fé católica:

Se alguém disser que a divina revelação não pode tornar-se crível por manifestações externas, e que por isto os homens devem ser movidos à fé senão exclusivamente pela interna experiência ou inspiração privada, seja anátema "(De Fide, Cân. 3).

Eis como os modernistas definem tal experiência, em alusão à referida encíclica:

Versão original da condenação do modernismo:

“Eis como eles o declaram: no sentimento religioso deve reconhecer-se uma espécie de intuição do coração, que pôs o homem em contato imediato com a própria realidade de Deus e lhe infunde tal persuasão da existência dele e da sua ação, tanto dentro como fora do homem, que excede a força de qualquer persuasão, que a ciência possa adquirir. Afirmam, portanto, uma verdadeira experiência, capaz de vencer qualquer experiência racional; e se esta for negada por alguém, como pelos racionalistas, dizem que isto sucede porque estes não querem pôr-se nas condições morais que são necessárias para consegui-la. Ora, tal experiência é a que faz própria e verdadeiramente crente a todo aquele que a conseguir. Quanto vai dessa à doutrina católica! Já vimos essas idéias condenadas pelo Concílio Vaticano I.” (Pascendi Dominici Gregis – Papa São Pio X)

Eis agora como carismáticos definem tal experiência, fazendo uma analogia à referida encíclica:

Versão adaptada que nos dias de hoje condenaria o carismatismo:

[Eis como os carismáticos o declaram: no “batismo no espírito” deve reconhecer-se um encontro pessoal com Cristo, que põe o homem em contato imediato com o próprio Espírito Santo e lhe infunde tal persuasão da existência dele e da sua ação, tanto dentro como fora do homem, que excede a força de qualquer pesuasão, que a ciência possa adquirir. Afirmam, portanto, uma verdadeira experiência de Deus, capaz de vencer qualquer conhecimento racional; e se esta (experiência) for negada por alguém, como pelos “que estudam a doutrina cristã”, dizem que isto sucede porque estes não querem abrir seus corações e pôr-se nas condições que são necessárias para conseguir a tal experiência do “batismo no espírito”. Ora, tal “batismo no espírito” é o que faz próprio e verdadeiramente cristão a todo aquele que o conseguir.]


Com a comparação feita acima podemos perceber de que se trata do mesmo modernismo condenado em 1.907, apenas com a diferença das palavras, mas conservando o mesmo sentido, pois os carismáticos, mesmo que muitas vezes sem saber da verdade, inculcam nos incautos esta doutrina condenada.
Para então definirmos o que seria esta falsa experiência do “batismo no espírito” passaremos para o segundo tipo de modernista: o filósofo.
Primeiramento devemos entender que para o modernista filósofo a existência de Deus só pode estar alicerçada sobre o agnosticismo, que é um conceito utilizado para definir que tudo deve ser desenvolvido sobre os fenômenos, ou seja, a fé estaria baseada totalmente no sentimento religioso que se encontra imanente no coração do homem por uma tal necessidade da divindade. Daí podemos entender que aquilo que os carismáticos chamam de “batismo no espírito” não é nada mais, nada menos do que a liberação deste sentimento religioso que se encontra no coração. A fé não seria uma virtude sobrenatural, mas um vago sentimento tirado de uma necessidade do coração do homem de crer em um “deus” que habitaria desde sempre no seu próprio coração.
Para explicarmos isto mais detalhadamente passemos então para o modernista teólogo. Ele parte do seguinte princípio: diz o filósofo que o princípio da fé é imanente; acrescenta o crente que esse princípio é Deus; conclui pois o teólogo: logo Deus é imanente no homem. (Pascendi). É isso que o carismático, mesmo sem saber, admite:
A fé para ele seria um sentimento: ele acha que sentiu o Espírito Santo, sendo que na verdade esse sentimento não passa de sentimento religioso, que em nada se diferencia do simples sentimento, mas só por ter a ver com religião. Baseando então que esse sentimento é Deus e que a fé está contida neste sentimento, cai em inércia espiritual, pois só fica se deleitando nesses sentimentos carnais, enquanto a vida espiritual ficaria inerte.
Uma grande artimanha de Satanás para aprisionar a alma através da carne.

PORQUE NÃO HÁ CONDENAÇÃO?

Mas então, já que a Igreja condenou esta falsa doutrina uma vez, porque agora dá plena liberdade à RCC de expôr esta doutrina herética?

O que acontece hoje no Vaticano é algo bem complexo de se explicar.
Em primeiro lugar podemos destacar o Concílio Vaticano II, que aprovou a liberdade religiosa, o ecumenismo desordenado, enfim os princípios maçonicos em geral.
O Vaticano, não digo à Igreja, mas a “nova igreja” consentiu com todas as religiões.
Não é mais somente a Igreja Católica que dá a salvação, como sempre foi afirmado nos primeiros dezenove séculos de sua existência, mas agora todas podem salvar, porque todos aqueles que estão em outras religiões tem dignidade humana para escolherem aquela religião que quiserem.
Nosso Senhor Jesus Cristo disse: quem crer e for batizado será salvo, quem não crer será condenado. Isso já não vale mais para a nova igreja. Para a nova igreja todas as religiões tem sementes de verdade, estão em fase embrionária e de desenvolvimento. Sendo assim não podem ser condenadas.
Os protestantes se tornaram de hereges a nossos “irmãos no Senhor”.
A falsa doutrina difundida e ensinada pela RCC hoje aos “católicos”, nasceu em meios protestantes e foi transplantada para dentro da nova igreja. Como então esta nova igreja iria condenar a RCC se ela não condena nem ao menos suas fontes protestantes.

Mas o que importa é que a Verdadeira Igreja Católica, aquela de São Pedro à Pio XII condenou a RCC já há muito tempo atrás, no Concílio de Trento, no Concílio Vaticano I, na Encíclica Pascendi de São Pio X, no Motu Próprio Praestantia Scripturae onde lança a pena de excomunhão ipso facto sobre todos aqueles que aderirem ou divulgarem estas doutrinas condenadas. Não é necessário mais condenar. Já está condenado. E com a primeira das excomunhões latae sententiae, reservada somente a um legítimo Pontífice Romano.
Precisaria mais??????????????? !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Mas muitos vão dizer: Esses documentos do passado já estão superados. Hoje o que vale são somente os documentos do Vaticano II. Então digo-lhes: vivemos os tempos da apostasia que São Paulo profetizou na sua Carta aos Tessalonicenses. Aliás, tudo aquilo que já foi condenado pela Igreja será sempre condenado, mesmo que reviva com outro nome como é o caso da RCC.

Não precisamos mais nos preocuparmos com esse fato. Ele já está consumado.
Os decretos emanados do Pontifício Conselho para os Leigos que aprovam os estatutos da RCC não gozam da autoridade infalível da Verdadeira Igreja, pois todos os seus postos e cargos estão vacantes (vazios), pois seus prelados defeccionaram da Fé.

Firmemo-nos na verdadeira Igreja Católica, aquela na qual a doutrina é imutável e eterna como seu próprio Fundador, Nosso Senhor Jesus Cristo.

Em Cristo, na Igreja Católica.
Rodrigo Santana.